segunda-feira, 20 de setembro de 2010

AOS MESTRES COM CARINHO

Foi no ano de 2002 que tudo começou. Cheguei em casa bastante deprimida, fui para o meu quarto, pois queria ficar só, mas ao mesmo tempo buscava um caminho. Pensei em várias possibilidades e nada me agradava, foi quando eu liguei o rádio e sintonizei na Rádio Mundial que não conhecia. Lá, um homem chamado Mauricio de Freitas falava, o que me chamou a atenção. Gostei do que eu escutava. Foi quando este homem falou sobre um curso que ele iria ministrar chamado Intuição.

Quando estava lá, hesitei, mas gentilmente a secretária pediu-me que participasse de pelo menos dois encontros. A cada encontro, Maurício, com seu carisma e sua vontade de transmitir seu conhecimento, foi fazendo com que eu me apaixonasse por tudo que eu recebia. Bem, participei de todos os encontros e de mais outros cursos.

Em 2003, uma pessoa que conheci entre os participantes me indicou um curso de Hipnose que seria ministrado pelo Renato Liberman. Renato, outro homem carismático e bem intencionado me colocou em contato com a hipnose e depois com a cabala judaica.

No último dia do curso algo me chamou a atenção quando eu vi no mural do Instituto um anúncio do Curso de Formação de Psicanalistas e, então, pensei um pouco, e lá fui eu ver do que se tratava, pois eu nem imaginava e nunca havia ouvido falar dessa profissão. Deparei-me então com outra pessoa sem igual, Fátima Mora por quem eu tenho imenso carinho.

No mesmo ano, comecei a cursar a Psicanálise e concomitantemente entrei para me especializar na Teoria de Carl Gustav Jung, com Marcos de Santis. Hoje sou Psicanalista e Analista Junguiana atendendo individualmente e ministrando aulas dessa Teoria.

Recentemente me vi com problemas de saúde e como sei que a Sincronicidade se faz presente quando precisamos entender algo, fui levada ao encontro da Alquimia, cujo tema estudara há uns dois anos atrás. Relendo o livro “Estudos Alquímicos” pude perceber muitos aspectos que antes não me haviam chamado a atenção. Ao ler o tema “lapis philosophorum” voltei-me ao ano de 2002 e lembrei-me de uma música de autoria do Maurício de Freitas onde continha o termo lapis lazulli. Não pude me conter, queria ouvir novamente esta música o que infelizmente não pude, uma vez que o cd que eu tinha com suas canções havia sido levado num assalto. Procurei-a na internet, mas encontrei a pedra e fiquei encantada por ela. Talvez um símbolo que quer ser interpretado?

Talvez esse símbolo queira me dizer que o melhor de todo esse caminho é que ao trilhá-lo ele já é a indicação para a missão e para que isso fosse tomando um rumo, colocou nele os Mestres. É certo que não foi fácil! O autoconhecimento e os ensinamentos que pude ter desses Mestres: Maurício, Renato, Fátima e Marcos, que destaco aqui, foram e continuam sendo para mim de grande importância e valia,
“CARISMA, CONHECIMENTO, DISPONIBILIDADE, VONTADE, AMOROSIDADE, PACIÊNCIA”.
Agradeço do fundo de meu coração a oportunidade que a Vida me proporcionou. O que será no futuro??? Só quando chegar lá é que saberei...

sábado, 11 de setembro de 2010

CARTILHA PSICOLÓGICA

Os temas abaixo fazem parte da Cartilha da Psicologia de C.G.Jung elaborada por mim e que você pode encontrar no site http://cidadesaopaulo.olx.com.br/cartilha-da-psicologia-de-carl-gustav-jung-iid-120400892 ou solicitar-me por e-mail. O investimento é de R$ 35,00 e você receberá em arquivo PDF.

Estrutura psíquica, Como a alma pode se libertar, Aparelho psíquico, Ciclo das transformações, Consciência e Ego, Persona, Projeções, Sombra, Self, Si-mesmo, Inconsciente pessoal, Complexos, Inconsciente coletivo, Arquétipos, Anima e Animus, Tipos Psicológicos, Símbolo, Sonhos, Mitos, Contos de fadas, Espaço-Tempo-Sincronicidade, Individuação.

Um dos temas que mais chama a atenção é o do relacionamento e porque ele acontece.
Nós temos um Eu Interior desconhecido que projeta no exterior o seu mundo. Eis dois exemplos do que pode acontecer.



sábado, 4 de setembro de 2010

UM CASO DE ENCATAMENTO E SEU DESFECHO

É muito interessante olhar a Vida como ela acontece e os por quês das situações. Vou contar um caso que vejo acontecer com muitas pessoas. Usarei nomes fictícios em respeito aos envolvidos. Ei-lo:

Certa vez, uma jovem chamada Vitória, num momento em que seu instinto sexual estava aflorado atraiu, sem entender, um jovem chamado Hermínio. Para ela era como um pássaro que cortara os céus e havia pousado nas terras de seu desejo. Um pouco reticente, ela foi ao encontro dele e foi encantada como num feitiço. Os dois, enfeitiçados, cada um com seus sonhos e propósitos, mesmo que inconscientes, se aproximaram e passaram a se relacionar. Cada
dia que se passava era para Vitória um novo encantamento, Hermínio ia se revelando. Os dois se encontraram até que as exigências de Vitória começaram a não serem atendidas. Vitória havia entendido que uma relação não se faz só de desejos sexuais e sim de cumplicidade, de amizade. Hermínio, por sua vez, inconscientemente foi percebendo a mudança em Vitória e se deparou com questões de insatisfação e falta de vontade encontrando justificativas das mais diversas para suas faltas.

Passado algum tempo, Vitória incomodada com a situação, rompeu o relacionamento já que Hermínio não propunha mais o encantamento, inspiração e evolução.

Esta é a história de uma mulher e como ela reconheceu os desejos de sua alma.

Bem, não acaba por aqui. Uma semana depois do rompimento ele declara que está namorando. Vitória ao saber disso sentiu um “frio no estômago” e se perguntou:
O que significa isso?
Entendeu o que popularmente conhecemos como “ego ferido” e então, pode seguir seu caminho desejando à Hermínio um bom caminho e à ela um novo e próspero, em busca do companheiro cúmplice, amigo.

Nossa alma usa de formas, muitas vezes indiretas, para que possamos compreender qual a nossa missão. Existem pessoas que vão repetir e repetir situações sem entender os por quês e sofrem, sofrem muito, imputam responsabilidades nas outras pessoas e se isentam da sua responsabilidade diante das situações.

No caso de Vitória e Hermínio, ambos estavam insatisfeitos e sem vontade, cabe saber se Hermínio assimilou sua proposta de alma, ou melhor, se assimilou o caminho. Quanto a Vitória, parece que sim, pelo menos ela acredita que subiu mais um degrau rumo à sabedoria já que percebeu a influência do Ego cuja atuação era sobrepor a Alma.