segunda-feira, 7 de setembro de 2009

The sounds of silence (Simon & Garfunkel)

E na luz nua eu enxerguei
Dez mil pessoas talvez mais
Pessoas conversando sem estar falando
Pessoas ouvindo sem estar escutando
Pesoas escrevendo canções, que vozes
Jamais compartilharam
Ninguém ousou
Perturbar o som do silêncio.

“Tolos”, digo eu, vocês sabem
O silêncio como um cancêr cresce
Ouçam as palavras que eu posso lhes ensinar
Tomem meus braços que eu posso lhes estender
Nas minhas palavras
Como silenciosas gotas de chuva cairam e ecoaram
No poço do silêncio.

E as pessoas se curvaram e rezeram
Para o Deus de néon que elas criaram
E um sinal faiscou o seu aviso
Nas palavras que estavam formando
E o sinal disse, “As palavras dos profetas estão escritas
Nas paredes do metrô, e nos corredores dos conjuntos habitacionais”
E sussurraram o som do silêncio.

Olá escuridão, minha velha amiga
Eu vim para conversar com você novamente
Por causa de uma visão que se aproxima suavemente
Deixou suas sementes enquanto eu estava dormindo
E a visão que foi plantada em minha mente ainda permanece
Entre o som do silêncio.

Em sonhos agitados eu caminhei só
Em ruas estreitas de paralelepípedos
Sob a áurea de uma lamparina da rua
Virei minha gola para frio e umidade
Quando meus olhos foram esfaqueados pelo flashm
De uma luz de néon
Que rachou a noite
E tocou o som do silêncio.