Concordo plenamente com Ilustríssimo Ministro Juca Ferreira quando diz “...levar em consideração a dimensão cultural para cunhar políticas públicas mais eficazes e mais adequadas à contemporaneidade”.
Queremos estabelecer leis, limites para as pessoas que se vêem envolvidas com drogas, mostrando nosso medo de não saber lidar com essa situação. Se pararmos um momento para refletir perceberemos que a pessoa se dirigiu para esse caminho por alguma necessidade interna que não foi atendida ou compreendida. A primeira atitude que temos é discriminar e apontar todos os defeitos que a pessoa tem. Isso não só acontece com aqueles que se drogam fazendo uso de produtos químicos, como derivados da maconha, cocaína, bebidas alcoólicas, etc. como também para outras drogas que dominam o ser humano, como exemplo: o preconceito, a impaciência, o desconhecimento, a mania, a falta de vontade, o devaneio, a falta de reconhecimento de valores, e por aí vai.
Antes de discriminar um “drogado” precisaríamos perguntar o que o levou para esse caminho. Muitos vão colocar com firmeza que foi isso ou aquilo. O que irão colocar pode ser um véu para encobrir o que de fato não tem conhecimento. É mais profundo do que pensam. Aqueles que determinam isso ou aquilo estão encobrindo sua própria “droga” se colocando numa posição confortável diante da situação em que estão.
Há de se conscientizar o indivíduo de que a droga é só uma camuflagem para algo sobre o que ele não pode ou não quer olhar. Algo que o tira da realidade externa e o conduz para o mundo das possibilidades, talvez seja o descrédito num objetivo de vida ou sobre suas aptidões, a fuga das cobranças que faz a si mesmo, a falta de condições para elaboração e em conseqüência uma consciência dominada e incapaz de se ver.
Acredito que os limites são necessários, mas pensemos em como poderemos de fato colaborar para que o indivíduo se torne conhecedor dos motivos que o levaram para esse caminho e então, possa conscientemente e queira de fato vir para a realidade, para a sua realidade, dar a sua contribuição à cultura com o que melhor pode fazer. Sim, porque todo ser humano pode contribuir, uma vez que foi dotado com habilidades que talvez nem as conheça ou não lhes dá a devida importância.
Do outro lado, temos os fornecedores. Eles só existem porque existe uma demanda. Ao entregar a droga dizem compactuar com o mundo de possibilidades fantásticas, alimentando os devaneios de quem as consome. Eles, os fornecedores, estão na mesma situação daqueles que se drogam, porém sem fazer uso “in loco” dos produtos.
Queremos estabelecer leis, limites para as pessoas que se vêem envolvidas com drogas, mostrando nosso medo de não saber lidar com essa situação. Se pararmos um momento para refletir perceberemos que a pessoa se dirigiu para esse caminho por alguma necessidade interna que não foi atendida ou compreendida. A primeira atitude que temos é discriminar e apontar todos os defeitos que a pessoa tem. Isso não só acontece com aqueles que se drogam fazendo uso de produtos químicos, como derivados da maconha, cocaína, bebidas alcoólicas, etc. como também para outras drogas que dominam o ser humano, como exemplo: o preconceito, a impaciência, o desconhecimento, a mania, a falta de vontade, o devaneio, a falta de reconhecimento de valores, e por aí vai.
Antes de discriminar um “drogado” precisaríamos perguntar o que o levou para esse caminho. Muitos vão colocar com firmeza que foi isso ou aquilo. O que irão colocar pode ser um véu para encobrir o que de fato não tem conhecimento. É mais profundo do que pensam. Aqueles que determinam isso ou aquilo estão encobrindo sua própria “droga” se colocando numa posição confortável diante da situação em que estão.
Há de se conscientizar o indivíduo de que a droga é só uma camuflagem para algo sobre o que ele não pode ou não quer olhar. Algo que o tira da realidade externa e o conduz para o mundo das possibilidades, talvez seja o descrédito num objetivo de vida ou sobre suas aptidões, a fuga das cobranças que faz a si mesmo, a falta de condições para elaboração e em conseqüência uma consciência dominada e incapaz de se ver.
Acredito que os limites são necessários, mas pensemos em como poderemos de fato colaborar para que o indivíduo se torne conhecedor dos motivos que o levaram para esse caminho e então, possa conscientemente e queira de fato vir para a realidade, para a sua realidade, dar a sua contribuição à cultura com o que melhor pode fazer. Sim, porque todo ser humano pode contribuir, uma vez que foi dotado com habilidades que talvez nem as conheça ou não lhes dá a devida importância.
Do outro lado, temos os fornecedores. Eles só existem porque existe uma demanda. Ao entregar a droga dizem compactuar com o mundo de possibilidades fantásticas, alimentando os devaneios de quem as consome. Eles, os fornecedores, estão na mesma situação daqueles que se drogam, porém sem fazer uso “in loco” dos produtos.