O texto abaixo, escrito por Rosa Avello, lança um instrumento para reflexão.
Se ao nascer a criança é ensinada a seguir uma cartilha ditada pelos conhecimentos dos pais, como é que ela pode conhecer seus próprios valores? E, então, como ficam os compromissos? À quem o adulto atende? A si próprio ou aos valores daqueles que o criaram?
Elizabeth Sartori, Psicoterapeuta Junguiana.
COMPROMISSOS SÃO FORTES PORQUE ENVOLVEM PRINCÍPIOS E VALORES
Por: Rosa Avello, Psicoterapeuta
Quando assumimos um compromisso – no âmbito amoroso ou em qualquer outro -, o fazemos conosco, em primeiro lugar, em respeito àquilo em que acreditamos, àquilo que sustenta nosso caráter. Por isso, compromissos não são fáceis de quebrar. Pelo menos por pessoas que se conhecem bem e se respeitam. Estas são as mais confiáveis.
“... O assunto é nebuloso no cenário das relações afetivas. Alguns honram compromissos inexistentes, outros desrespeitam os existentes, há os que franzem o nariz frente à idéia de se compromissar e os que ficam indiferentes a ela, como se fossem imunes às conseqüências.
... De saída, é preciso pontuar que a palavra compromisso significa “com mais promessa”. Talvez por isso o senso comum confunda uma coisa com a outra. No entanto, a diferença entre eles é grande: a promessa é verbalizada e se sustenta enquanto houver o desejo que deu origem a ela. Compromisso é uma postura interna que precede a ação e lhe dá um rigoroso sentido.
Promessas são resultado de intenções surgidas em determinadas circunstâncias. Se a ocasião muda, o desejo de cumprí-las pode acabar. Por isso é relativamente fácil quebrar promessas – a não ser que sejam garantidas por compromissos, que se apoiam em princípios ancorados em valores e os valores de uma pessoa são quase imutáveis (exceto em casos especiais), o que torna os compromissos mais consistentes do que as promessas.
Em outras palavras, compromissos são acordos que se faz em primeiro lugar consigo mesmo (em respeito aos próprios princípios e valores) e depois com os outros. É por isso que costumam gerar expectativas, mesmo que não sejam enunciados. Pressupõe-se que, se alguém tem caráter, valoriza os compromissos e sempre irá honrá-los.
Quanto mais consciência se tem dos próprios princípios e valores, mais consistentes e confiáveis são os compromissos estabelecidos.
...No geral, as pessoas não se percebem e quando fazem escolhas egoístas tendem a negá-las. Ao desrespeitar a si mesmas, têm ações incoerentes que confundem e magoam quem nelas confia...”
Quando assumimos um compromisso – no âmbito amoroso ou em qualquer outro -, o fazemos conosco, em primeiro lugar, em respeito àquilo em que acreditamos, àquilo que sustenta nosso caráter. Por isso, compromissos não são fáceis de quebrar. Pelo menos por pessoas que se conhecem bem e se respeitam. Estas são as mais confiáveis.
“... O assunto é nebuloso no cenário das relações afetivas. Alguns honram compromissos inexistentes, outros desrespeitam os existentes, há os que franzem o nariz frente à idéia de se compromissar e os que ficam indiferentes a ela, como se fossem imunes às conseqüências.
... De saída, é preciso pontuar que a palavra compromisso significa “com mais promessa”. Talvez por isso o senso comum confunda uma coisa com a outra. No entanto, a diferença entre eles é grande: a promessa é verbalizada e se sustenta enquanto houver o desejo que deu origem a ela. Compromisso é uma postura interna que precede a ação e lhe dá um rigoroso sentido.
Promessas são resultado de intenções surgidas em determinadas circunstâncias. Se a ocasião muda, o desejo de cumprí-las pode acabar. Por isso é relativamente fácil quebrar promessas – a não ser que sejam garantidas por compromissos, que se apoiam em princípios ancorados em valores e os valores de uma pessoa são quase imutáveis (exceto em casos especiais), o que torna os compromissos mais consistentes do que as promessas.
Em outras palavras, compromissos são acordos que se faz em primeiro lugar consigo mesmo (em respeito aos próprios princípios e valores) e depois com os outros. É por isso que costumam gerar expectativas, mesmo que não sejam enunciados. Pressupõe-se que, se alguém tem caráter, valoriza os compromissos e sempre irá honrá-los.
Quanto mais consciência se tem dos próprios princípios e valores, mais consistentes e confiáveis são os compromissos estabelecidos.
...No geral, as pessoas não se percebem e quando fazem escolhas egoístas tendem a negá-las. Ao desrespeitar a si mesmas, têm ações incoerentes que confundem e magoam quem nelas confia...”
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