É
lamentável constatar que as pessoas estão se transformando em zumbis. Fico
indignada com a atitude de alguns médicos que se arrogando o direito do saber
diagnosticam as pessoas com depressão, com transtorno de ansiedade,
bipolaridade, etc... e o pior que isso está acontecendo com médicos que nem se
quer são psiquiatras.
Há
algum tempo atrás fui a um ortopedista com a queixa de dores no braço. Sentia
fortes dores devido a uma tendinite. Sua primeira atitude foi me receitar um
antidepressivo e um outro remédio para acalmar as dores que também tinha efeito
relaxante. As dores eram tantas que nem sequer li a bula. Tomei à noite segundo
a recomendação do tal médico. No dia seguinte não pude sair da cama porque eu
estava fora de mim, não tinha condições de andar, de dirigir e, então, fiquei na cama até mais ou menos
meio dia, quando finalmente, consegui me levantar e lentamente fazer alguma
coisa. Fui ler a bula e vi que se tratava de um “sossega leão”. Imaginem se eu
ingenuamente e acreditando na figura desse pai (médico) continuasse com a
ingestão desses remédios. Nem preciso dizer que eu não conseguiria mais
produzir e me tornaria mais uma das pessoas do grupo de “inúteis”.
Comecei
então a prestar atenção à minha volta e olha só que desgraça! Muita gente vem
sendo diagnosticada e “tratada” com remédios dessa linha.
Recentemente
uma menina de 18 anos que trabalha, uma menina tímida, que está deprimida
resolveu ir ao médico para falar de seu problema e adivinha o que aconteceu? Ele lhe receitou um
antidepressivo. Ela agora faz parte do grupo dos zumbis. Sabe quando ela irá
poder parar com esse remédio? N U N C A!!!
Eu
como psicanalista, entendo que boa parte das queixas poderiam ser tratadas pelo
autoconhecimento. É duro! É. É um ato corajoso, podem acreditar, mas o
autoconhecimento dá ao ser humano uma firmeza para resolver o que lhe
atormenta.
Entendo,
por exemplo, que a depressão não é uma doença. Ela é uma regressão da energia
psíquica para um aspecto infantil que precisa ser significado e quanto mais
resistente for o indivíduo, mais ela faz força na tentativa de se esclarecer,
daí o nome de “depressão profunda”.
Quantos
jovens tem por aí, neste exato momento, largados, improdutivos, sem forças, sem
motivação, entregues à mercê daqueles que se consideram “deuses”. Esses “deuses” que se aliam aos laboratórios
em benefício próprio.
Que
desrespeito com a humanidade! Que falta de ética!
Muito facíl comentar sobre isso não tendo depressão e ser bipolar... Tem realmente usar medicamentos, a terapia ajuda mas conciliando os 2.So quem desceu ao inferno sabe a dor como é. São doenças e precisa ser tratada como tal..
ResponderExcluirCara Tania, parece-me que este post lhe afetou.
ExcluirPeço a você que releia, principalmente o primeiro parágrafo.
Um grande abraço.
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