DESAPEGO
Estive pensando e refletindo sobre o porquê de nos apegarmos a situações que já se esgotaram e que fazem com que continuemos lá, acorrentados a ferros, sem saber onde estão as chaves que abrem essas fechaduras.
Arrastamos por muito tempo essas correntes na condição de escravos de nós mesmos. É fácil aconselhar e dizer, sem tocar a alma:
-DESAPEGUE-SE!
Desejamos algo e como cegos nos entregamos aos devaneios e aos sentimentos mais profundos dos quais sequer temos noção até que olhemos para nós mesmos e nos perguntemos:
-POR QUÊ?
-DO QUE É QUE EU NÃO QUERO ABRIR MÃO?
-DO QUE É QUE EU NÃO QUERO ME DESFAZER?
Para responder essas perguntas é preciso coragem e sinceridade por parte de quem as faz, uma vontade profunda de se descobrir, de se disponibilizar para novos caminhos.
Recentemente assisti a um filme que, entre tantos outros, mostrou-me a força dessas correntes.
HERÓI, um grande épico das artes marciais em que um guerreiro quer vingar-se, matando o Imperador, por ter tido sua família morta durante um ataque do exército chinês.
Fica muitíssimo claro que, neste caso, dominado pelo ódio e vingança, esse homem trazia em seu coração os mais duros sentimentos e que não estando disponível ao entendimento/desapego, não enxergava os propósitos mais nobres do Imperador, a unificação do povo chinês. No final do filme esse homem é tocado na alma o que faz dele, o Herói.
Aqui as correntes foram o ódio e a vingança, mas poderia ter sido: culpa, medo, poder, segurança, ressentimento, menos valia, dinheiro, cargo, posição social... A intensidade dessas energias pode nos levar a pensar que estamos em atividade, mas se olharmos com compreensão veremos e sentiremos o quanto poderemos estar "parados, presos dentro de um círculo que não se amplia, que nada produz, que não tem sentido.
FINALMENTE, O DESAPEGO SIGNIFICA O INÍCIO DE NOSSA LIBERDADE. O FIM DE NOSSA PRISÃO DE VALORES E A OPORTUNIDADE DE NOS TORNARMOS EFETIVAMENTE SABEDORES DE QUE SOMOS OS SENHORES DE NOSSOS DESTINOS E QUE PODEMOS, SIM, TRANSCENDER OS LIMITES DAS NOSSAS INCAPACIDADES.
Elizabeth Sartori
Estive pensando e refletindo sobre o porquê de nos apegarmos a situações que já se esgotaram e que fazem com que continuemos lá, acorrentados a ferros, sem saber onde estão as chaves que abrem essas fechaduras.
Arrastamos por muito tempo essas correntes na condição de escravos de nós mesmos. É fácil aconselhar e dizer, sem tocar a alma:
-DESAPEGUE-SE!
Desejamos algo e como cegos nos entregamos aos devaneios e aos sentimentos mais profundos dos quais sequer temos noção até que olhemos para nós mesmos e nos perguntemos:
-POR QUÊ?
-DO QUE É QUE EU NÃO QUERO ABRIR MÃO?
-DO QUE É QUE EU NÃO QUERO ME DESFAZER?
Para responder essas perguntas é preciso coragem e sinceridade por parte de quem as faz, uma vontade profunda de se descobrir, de se disponibilizar para novos caminhos.
Recentemente assisti a um filme que, entre tantos outros, mostrou-me a força dessas correntes.
HERÓI, um grande épico das artes marciais em que um guerreiro quer vingar-se, matando o Imperador, por ter tido sua família morta durante um ataque do exército chinês.
Fica muitíssimo claro que, neste caso, dominado pelo ódio e vingança, esse homem trazia em seu coração os mais duros sentimentos e que não estando disponível ao entendimento/desapego, não enxergava os propósitos mais nobres do Imperador, a unificação do povo chinês. No final do filme esse homem é tocado na alma o que faz dele, o Herói.
Aqui as correntes foram o ódio e a vingança, mas poderia ter sido: culpa, medo, poder, segurança, ressentimento, menos valia, dinheiro, cargo, posição social... A intensidade dessas energias pode nos levar a pensar que estamos em atividade, mas se olharmos com compreensão veremos e sentiremos o quanto poderemos estar "parados, presos dentro de um círculo que não se amplia, que nada produz, que não tem sentido.
FINALMENTE, O DESAPEGO SIGNIFICA O INÍCIO DE NOSSA LIBERDADE. O FIM DE NOSSA PRISÃO DE VALORES E A OPORTUNIDADE DE NOS TORNARMOS EFETIVAMENTE SABEDORES DE QUE SOMOS OS SENHORES DE NOSSOS DESTINOS E QUE PODEMOS, SIM, TRANSCENDER OS LIMITES DAS NOSSAS INCAPACIDADES.
Elizabeth Sartori
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