segunda-feira, 29 de junho de 2015

HOMEM = CONSICÊNCIA.......MULHER = INCONSCIÊNCIA

Na estrutura freudiana o Édipo nunca fecha. O sujeito desejante transformará todo o “objeto a” (a letra "a" em minúsculo qualifica uma alteridade, alguma coisa que está para além do sujeito desejante, que ele quer para si e que nunca é alcançado) num fantasma e a maior eleita pelo masculino será o do feminino, visado como objeto de gozo total, impossível de ser completado, pois esse gozo total pertenceria ao desejo pela mãe, interditado e castrado simbolicamente na estruturação do Édipo, uma vez que essa mulher pertence ao Pai. Ao introjetar essa Lei do Pai que proíbe o incesto com a mãe a criança agora se inscreve na ordem cultural que emana desse Nome-do-Pai (sentido da vida, lei, metáfora paterna). Ela se torna um ser social que aceitou a castração para se inserir na ordem da cultura e a quem faltará para sempre esse falo simbólico ao qual, miticamente, todas as fêmeas pertenceram um dia e que, agora, pertence ao pai que lhe interdita e o castra com relação à mãe e cujas funções ele procurará recuperar parcialmente por meio de “objetos a” metonímicos. Neste contexto, o falo sempre será o significante de uma falta.



Atendimentos na Zona Sul e Zona Norte

e-mail: beth.psicanalista@yahoo.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário